Idosos com mais de 60 anos, pessoas com mobilidade reduzida ou com doenças crônicas passam a receber medicamentos de distribuição gratuita diretamente em suas residências graças ao “Medicamento em Casa”. O projeto, implementado após aprovação do projeto de lei da vereadora Dra. Regina, começou a funcionar nesse sábado (06) e atende primeiramente os pacientes acompanhados pelo Serviço de Atenção Domiciliar (SAD).
Motivo de orgulho para Dra. Regina, o projeto de distribuição de medicamentos nas residências agora tornou-se a lei municipal 9464, de 08 de julho de 2021 e deve, além de oferecer comodidade aos pacientes, auxiliar no controle sobre os medicamentos de uso crônico.
Para viabilizar a entrega dos medicamentos, a equipe do SAD disponibiliza as prescrições de cada paciente para a Assistência Farmacêutica, cuja equipe entra em contato para que o paciente autorize o recebimento do medicamento em sua casa. Os motoristas da Secretaria de Saúde, então, realizam a entrega.
Lixo radioativo
O recebimento de mais de mil toneladas de lixo radioativo no Planalto de Poços de Caldas, que teria como destino a INB (Indústrias Nucleares do Brasil) em Caldas, voltou a ser assunto nessa semana. Uma nova audiência pública foi realizada em nessa quarta-feira (10) com representantes das cidades do Planalto de Poços de Caldas, Caldas e Andradas, além de representantes da Comissão Nacional de Energia Nuclear e das Indústrias Nucleares do Brasil (INB).
Representantes da INB afirmaram que ainda não há nada definido sobre o recebimento dos rejeitos que viriam de Interlagos (SP). Em entrevista a EPTV, Dra. Regina expressou sua preocupação com os planos futuros para a administração do lixo. “A gente não consegue entender qual é, realmente, o objetivo da INB e da Agência Nacional de Energia Nuclear. Querem tornar o depósito de Caldas um depósito final de rejeito radioativo. É óbvio que caso nós não abortemos essa situação, esse vai se tornar um depósito final de rejeito nuclear do país.”
“O objetivo é evitar que mais rejeitos radioativos venham para o planalto e Poços de Caldas. Embora a INB esteja, geograficamente, 70% no município de Caldas, qualquer situação de danos ambientais ou agravos à saúde vai atingir o Planalto de Poços de Caldas, que inclui ainda Caldas e Andradas”, finaliza a vereadora.
Na Câmara
Na sessão ordinária dessa terça-feira (09), a terceirização do turismo foi discutida pelos vereadores. Dra. Regina foi autora de um requerimento que pede informações sobre o edital para terceirização do turismo em Poços de Caldas, aprovado pela Câmara em 2019 e sem atualizações desde então.
“Até o momento nós não sabemos como está essa situação. Tenho certeza que o executivo está procurando agilizar, mas está demorando demais. Essa casa aprovou a terceirização do turismo em 2019. Nós estamos indo para 2022. O turismo atinge todos os pilares da sociedade e de repente vemos uma morosidade. Espero que possamos entrar em 2022 com a terceirização do turismo, que é uma atividade meio para chegarmos às atividades fins”, pontuou Dra. Regina.