Ao usar a tribuna da Câmara na última sessão a vereadora Dra. Regina disse que o projeto para a revisão do Plano Diretor se encontra no Legislativo e que ela leu e por isso acredita que ele não vai prosperar. Segundo a vereadora, o Plano Diretor é tão importante para o desenvolvimento da cidade, inclusive para o seu crescimento, para o Plano de Mobilidade e tantas outras coisas elencadas que é de opinião que a Câmara deveria contratar uma assessoria para analisar e sugerir mudanças no projeto. “Vamos precisar de pessoas com expertise, com capacidade, com experiência para ajudar elaborar a revisão do Plano Diretor em todas as suas vertentes, que são muitas. Senão vamos passar os quatro anos mandando para o executivo e eles devolvendo para nós”, afirmou.
Essa semana a vereadora também apresentou um projeto de lei que dispõe sobre o controle de desperdício de água potável distribuída para uso. Através dele, o município deverá manter fiscalização contínua em relação ao desperdício de água distribuída para o consumo dos seus moradores, mantendo cadastro e registro das ocorrências.
Três pedidos de informações também foram apresentados. O primeiro referente ao número de atendimentos realizados pela UPA, Hospital Margarita Morales e Hospital da Zona Leste, o segundo sobre a adesão ao Projeto Lixo Zero que será implementado em Minas Gerais e o terceiro sobre a estrutura disponibilizada pelo município ao Conselho Tutelar dos Direitos da Criança e do Adolescente para a execução dos trabalhos.
Tanto na sessão da câmara quanto em entrevista na última segunda-feira para a Master Webradio, Dra. Regina alertou que em relação à pandemia da Covid-19, cada um precisa fazer sua parte. “Olha como estamos, com 100% de ocupação dos leitos, a maioria de Poços e a minha preocupação é que damos atendimento a microrregião, o município tem esta obrigação, humana e legal, de pactuação no Sistema Único de Saúde”, explicou.
Para a vereadora essas medidas intermediárias, que não são tão restritivas como no início da pandemia, têm mais equidade e isonomia. “Nestes 15 dias vamos ver se as pessoas que não acreditam no vírus, mesmo com tantos óbitos e sofrimentos, começam a acordar e ter mais responsabilidade uns com os outros. Na verdade não é só a sua vida, é a vida de outras pessoas também. Esta medida de restrição do turismo foi fantástica, foi sábia do prefeito e da equipe”, elogiou.
Dra. Regina disse que acha a fiscalização frágil, em todos os sentidos, pelo número de contingente e pelo treinamento de capacitação. “Em um momento desses que estamos vivendo precisamos de fiscalização. Você acha setor um restaurante, um bar que está cumprindo as normas, as barreiras, estar fazendo tudo certinho, ser penalizado por outro que não entende isto e não atende? Isto é injusto”, afirmou.