Na semana passada, a secretária adjunta da Secretaria de Saúde, esteve presente na Câmara Municipal, para dar explicações a respeito da descentralização do programa Materno Infantil. No entanto, segundo a vereadora Dra. Regina, o atendimento não está acontecendo da forma que Rosilene informou aos vereadores. A fala da parlamentar foi um dos destaques da Sessão Ordinária da Câmara realizada na terça-feira, 19.
“As mães estão totalmente perdidas com seus bebês, indo aos PSFs que não possuem estrutura para atendê-las, que não contam com pediatra. Se dirigem então para o Núcleo da Mulher e da Criança. Ao chegar no local recebem a informação de que não é ali que o atendimento do Materno Infantil é prestado, enfim, o que foi dito pela adjunta aos vereadores não é o que está acontecendo”, disse Dra. Regina, que apresentou um novo pedido de informações com uma série de questionamentos sobre a alteração introduzida no programa.
“Espero que esse novo requerimento nos dê um norte para que possamos orientar as mães. Da forma que está, poderá haver uma desistência enorme do aleitamento materno e isso é um prejuízo para a sociedade, não só agora para as nossas crianças, mas para o futuro adulto. É muito grave o que está acontecendo aqui”, frisou a parlamentar.
ESTAGIÁRIOS
Os estagiários da Prefeitura Municipal de Poços de Caldas, que recebem R$ 400 para trabalhar por 6 horas, compareceram em peso à Sessão da Câmara para acompanhar a votação de reajuste de salário. O Executivo enviou para a casa proposta de aumento para R$ 606. A vereadora Dra. Regina, apresentou uma emenda, aprovada pela Comissão de Justiça, para que o valor fosse de R$ 909, atendendo uma solicitação dos estagiários e dentro do que o orçamento permite. Os vereadores já haviam fechado questão com voto favorável ao reajuste. O Executivo, no entanto, solicitou a retirada do projeto. Se dirigindo aos universitários, a vereadora disse que não aceitaria a justificativa de que a retirada de projeto seria por conta da sua proposta de reajuste para R$ 909.
MOÇÃO
Em relação à moção contra o ex-secretário de Governo Celso Donato, por utilizar suas atribuições legais e prerrogativas do cargo para obter vantagens, uma referência ao caso da anistia de multas que estavam na dívida ativa e foram canceladas, conforme áudio que circulou nas redes sociais e foi apresentado na sessão, Dra. Regina votou a favor. “Me dói ter que votar a favor, especialmente pela amizade que tenho com Celso Donato. Mas acabei de receber documentos importantes e sérios sobre o caso e não me resta outra opção a não ser o de me posicionar dessa maneira”, disse.