A candidata à Deputada Estadual, Dra. Regina Cioffi (Progressistas), condenou nesta segunda-feira (26) os ataques que têm sofrido nas redes sociais na reta final da campanha. Montagens que questionam sua fé por posicionamentos na Câmara Municipal de Poços de Caldas, foram compartilhados por perfis sem identificação num claro ataque à sua campanha que não para de crescer e se mantém em liderança nas pesquisas.
“Vivemos atualmente um momento de muita violência. Violência na política e violência com as pessoas. Uma enorme falta de respeito, não só com as mulheres. Uma falta de respeito mútua”, diz. “Inclusive, têm aumentado o número de casos de morte por conta de discussões políticas que não levam a lugar algum. Acredito que qualquer forma de violência deve ser repudiada, o que inclui também o ambiente virtual. Nós estamos vivendo um momento muito grave da nossa democracia e isso precisa ser coibido”, finaliza a candidata.
Fotos antigas em que Dra. Regina aparece ao lado de Marcelo Aro e Alexandre Kalil também circularam nas redes sociais de Poços de Caldas. A candidata não esconde a proximidade com Kalil enquanto ele era prefeito de Belo Horizonte (2016-2022). “A política é feita de ciclos. Kalil escolheu seguir um caminho enquanto o Progressistas, Marcelo Aro e eu optamos por apoiar Romeu Zema (Novo) à reeleição. Isso é perfeitamente normal na política”, frisa. “Quando não temos telhado de vidro, a tentativa de ataques através desses detalhes se torna a única opção daqueles que não tem o que falar a meu respeito”, conclui.
FAKE NEWS
Dra. Regina Cioffi também faz uma reflexão a respeito das populares fake News. “Quando nós falamos sobre violência política não podemos deixar de comentar sobre a violência política de gênero, que se manifesta desde atitudes que podemos considerar pequenas até mesmo sobre as populares Fake News. Essas atitudes não deixam der ser ameaças, que somadas, entre as atitudes e ações que nós vemos direcionadas a candidatas mulheres porque são mulheres, têm um papel muito grande de desestimular e desincentivar e silenciar a nossa participação na política.
Quem compartilha uma fake news, por exemplo, pratica o mesmo crime de quem a criou. Portanto, um crime de difamação será cometido também por quem compartilhar uma notícia difamatória.