Para a parlamentar, sucesso do projeto depende da discussão de temas como inovação, mobilidade e proteção e responsabilidade com o meio ambiente
Na sessão ordinária da Câmara Municipal desta terça-feira, 4, a vereadora Dra. Regina utilizou a tribuna para fazer algumas observações a respeito da concessão dos pontos turísticos da cidade que passaram a ser gerenciados pela empresa CITUR (Circuito Integrado de Turismo de Poços de Caldas). Ela enalteceu as ações que já foram tomadas nos locais e ressaltou a importância do segmento para a cidade.
“Eu tenho cobrado da administração municipal a questão da terceirização e não é de hoje. Desde o meu primeiro mandato e na sequência, quando tive oportunidade de ser candidata a prefeita, isso fazia parte do meu plano de governo. O turismo é uma atividade meio e não é uma atividade fim. O município não tem como administrar o turismo”, disse a parlamentar. “O projeto que foi apresentado tanto para nós quanto para a impressa é surreal”, completou.
No entanto, apesar de comemorar o que já foi feito até aqui, Dra. Regina comentou sobre a importância de um planejamento a longo prazo de questões igualmente importantes para o sucesso do projeto. Ela se disse preocupada com uma projeção baseada em dados que revelam uma expectativa de até 300 mil turistas por mês em visita à Poços de Caldas.
“Fico pensando se a cidade não precisa urgente de um Plano Diretor. Um diagnóstico completo. Um Plano Urbanístico e de Mobilidade Urbana executado de acordo com a nossa realidade. Precisamos pensar no impacto que a visita de todos esses turistas pode causar no dia a dia da cidade e na rotina dos moradores”, disse.
Ainda ao utilizar a tribuna da Câmara, a parlamentar aproveitou a presença do secretário de Governo Paulo Ney para cobrar a questão da instalação das antenas que possibilitarão a cobertura de dados em 5G.
“Acredito que todos saibam como a conectividade em Poços de Caldas é muito ruim. Essa casa aprovou um projeto de lei tanto do executivo como de um colega vereador, mas até agora nada foi executado”, ressaltou. “Nada adianta falarmos de uma revolução no turismo e deixarmos de lado questões importantes como inovação, mobilidade e proteção e responsabilidade com o meio ambiente”, finalizou.