Na reunião ordinária da Câmara Municipal desta terça-feira (8) a vereadora Dra. Regina, ao comentar uma moção de apelo à Assembleia Legislativa de Minas Gerais para que intervenha junto ao Governo do Estado em prol da construção do Hospital do Câncer de Poços de Caldas, fez um apelo de união entre executivo e legislativo para que, finalmente, o projeto saia do papel depois de tantos anos.
“Há muito tempo estamos na luta pelo Hospital do Câncer. Por que não podemos pensar em uma parceria público-privada para a construção deste hospital?”, indagou a vereadora durante a sessão. “Nós estamos falando de câncer, uma das questões de saúde mais tristes que existem. Todos aqui conhecem alguém que sofre de câncer. Precisamos de todas as formas viabilizar esse Hospital”, disse. E completou com uma observação importante: “Até hoje não conseguimos ter a oncologia infantil. As nossas crianças têm que sair de Poços para o tratamento. A oncologia pediátrica precisa se tornar também uma realidade”.
A preocupação da Dra. Regina é pertinente. O câncer infantil é raro, quando comparado ao dos adultos, entretanto é a principal causa de morte por doença em crianças em todo o mundo. Apesar do aumento da incidência neste público ao longo dos anos, que pode estar associado à melhoria dos registros de base populacional e ao aumento nos diagnósticos, essa condição é freqüentemente negligenciada pelo pode público. Esforços ainda são necessários para o controle e tratamento.
Barreiras no acesso e encaminhamento resultam em subdiagnóstico do câncer infantil. Os esforços em saúde também devem ser voltados para o diagnóstico correto desses pacientes. Assim, os verdadeiros avanços na área não serão alcançados até que os benefícios sejam estendidos a todas as crianças. Além disso, fazer o tratamento em sua cidade, perto da família, é extremamente importante.
Outros temas
Também durante a sessão ordinária, Dra. Regina apresentou pedido de informações sobre o planejamento do governo municipal em relação ao Monotrilho. Ela cobra do executivo informações a respeito do custo do estudo preliminar elaborado pela empresa alemã que esteve em Poços de Caldas avaliando o equipamento. Questiona se o pagamento desse estudo foi feito pelo poder público e o motivo pelo qual o município assumiu a concessão de um equipamento desativado. Solicita também a versão final do estudo para o conhecimento da Câmara Municipal.
Outro pedido de informações requer informações sobre a coleta seletiva na cidade. Solicita a apresentação do plano operacional para a implantação da mesma em Poços de Caldas e questiona, entre outros pontos, a quantidade de cooperativas de reciclagem que tem convênio com o poder público municipal.