Vereadora também comentou sobre a audiência pública sobre o lixo radioativo realizada na Câmara.
Em uma entrevista concedida essa semana, Dra. Regina abordou diversas questões que envolvem o dia a dia dos moradores de Poços de Caldas e falou da importância do papel de um parlamentar. Ela afirmou que quando um representante do povo assume uma cadeira na Câmara Municipal, é preciso haver uma atuação em todos os nichos e com o trabalho focado nas necessidades da população.
Ao longo da conversa, uma das pautas abordadas foi a questão da coleta de lixo. Na sua avaliação, o serviço era bem realizado, mas tem deixado a desejar nos últimos meses. “Temos observado com frequência lixo espalhado pelas ruas e animais rasgando os sacos que são colocados fora da lixeira pelos garis. Já estou preparando um requerimento com pedido de informações para saber o que de fato tem acontecido em relação a essa operação”, pontuou.
PONTE COM BH E BRASÍLIA
Durante a entrevista, Dra. Regina comentou sobre a necessidade de haver uma proximidade política maior entre Poços de Caldas, Belo Horizonte e Brasília. “Precisamos voltar a ter força política no cenário estadual e nacional para trazermos autoridades importantes para a cidade, como o governador de Minas Gerais”, disse. “Quantas coisas importantes aconteceram em Poços e a gente não consegue trazê-lo para participar e, claro, nos ajudar”, lamentou.
Por ter muito contato com o ex-deputado Marcelo Aro (Progressistas) – que em breve deve assumir um cargo no secretariado de Romeu Zema (Novo) – a vereadora garantiu que através dele conseguirá garantir conquistas importantes para Poços de Caldas. “Já conversei com o Marcelo. Estarei em Belo Horizonte no mês de maio. Veremos de que forma ele poderá nos ajudar em relação ao governo. Por sorte ele é um grande amigo”, finalizou.
AUDIÊNCIA PÚBLICA
Sugerida por Dra. Regina, a Câmara Municipal realizou na quarta-feira, 26, uma audiência pública com o tema “Radioatividade e o Lixo Radioativo Armazenado na INB”
“Foi uma audiência muito produtiva, com bastante conteúdo, bem contextualizada, de alto nível e com discussão de ideias. Precisamos continuar neste caminho. Não é justo, legal e muito menos constitucional trazer para cá rejeitos radioativos”, afirmou a vereadora.
“Setenta por cento da INB está na cidade de Caldas. A questão, porém, envolve a todos nós da região. Fiz uma proposta para criarmos o observatório de radioatividade na região, com a participação dos municípios envolvidos e em parceria com a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e a INB. O que nós queremos é saber em tempo real o que está acontecendo”, defendeu.